sábado, 26 de março de 2011

Dúvidas PÓS-PARTO !

DIETA

Alimentos podem ser ingeridos imediatamente após o parto normal, mesmo quando foi empregada a anestesia local. Se foi empregada a analgesia (raqui ou peridural), algumas horas são necessárias até o término de seus efeitos. Os primeiros alimentos, preferencialmente líquidos, devem ser de fácil digestão e os vômitos e enjôos contra-indicam a alimentação sem autorização médica. Nos dias seguintes, uma dieta equilibrada que forneça em torno de 2500 calorias/dia é fundamental para a manutenção de um bom estado nutricional, para o retorno do peso e contorno corporal, para um bom funcionamento intestinal e uma adequada produção de leite. 0 consumo de proteínas deve ser maior, incentivando a ingestão de carnes magras, peixes, leite, queijo, ovos e leguminosas como a soja e o feijão. Fibras vegetais podem ser obtidas de legumes, verduras, frutas, germe ou farelo de trigo. Sais minerais e vitaminas encontram-se em carnes magras, leite, queijo, ovos, cereais integrais, legumes, verduras e frutas. Beba líquidos em abundância, principalmente leite, suco de frutas e água, pois a amamentação dá muita sede. Evite o excesso de açúcar, farinhas refinadas e também de gordura animal, frituras e condimentos. Evite o excesso de bebidas alcoólicas. No pós-parto, é freqüente a utilização de suplementos vitamínicos, principalmente aqueles contendo ferro.

PESO CORPORAL

Imediatamente após o parto, pela saída do recém-nascido (mais ou menos 3,5 kg), da placenta (mais ou menos 0,5 kg), do líquido amniótico e de sangue (mais ou menos 1 kg), ocorre uma diminuição em torno de 4,5 a 5,0 kg. Outros 1,5 a 2,0 kg adicionais serão perdidos nos próximos 10 dias pela eliminação do líquido retido no organismo ao longo da gravidez.

HIGIENE

Quando se sentir segura de que pode permanecer em pé sem se sentir mal, poderá tomar banho, lavando inclusive os cabelos. Os banhos diários são normais. Não são necessários cuidados especiais para as mamas das mulheres que amamentam. É importante o uso de absorvente genital pós-parto, e eles devem ser trocados com freqüência. Absorventes internos podem ser utilizados assim que a região genital cicatrizar, ao redor de 2 semanas após o parto normal, ou 3 semanas após o parto com episiotomia.

VESTUÁRIO

0 uso diário de um sutiã, proporcionando maior sustentação das mamas, diminui o estiramento dos ligamentos suspensores e da pele, prevenindo futura flacidez. O uso das cintas é opcional, mas não apresenta contra-indicações, devendo apenas ser evitado o desconforto pelo uso excessivamente apertado.

HÁBITOS

Não fume ou utilize drogas ilícitas, principalmente se estiver amamentando. Procure organizar uma rotina, dividindo tarefas que não dependam essencialmente de sua presença, para poder se dedicar mais ao recém-nascido.

ALOJAMENTO CONJUNTO

Atualmente, na maioria dos hospitais, o bebê permanece todo o tempo possível no mesmo quarto junto com a mãe e sob seus cuidados.

VISITAS

As visitas, tanto na maternidade como em casa, não devem ser freqüentes ou prolongadas, pois trazem transtornos à rotina da mãe e do bebê.

DORES

Após o parto, o útero continua a se contrair. Isso é necessário para evitar o sangramento excessivo. Na maioria das vezes, estas contrações são indolores, mas algumas mulheres as percebem como cólicas, que podem ser intensas principalmente durante a amamentação. As dores abdominais originadas da operação cesariana ou as dores da episiotomia devem diminuir dia a dia, sendo perfeitamente controláveis pela utilização de analgésicos recomendados pelo obstetra, quando necessários.

MEDICAMENTOS

Somente podem ser utilizados medicamentos receitados pelo obstetra. Mulheres que amamentam devem ter cuidados redobrados, pois vários remédios passam para o leite e podem prejudicar o bebê.

LÓQUIOS

Assim é chamada a secreção genital que ocorre após o parto. Nos primeiros dias é sanguinolenta, após 10 dias torna-se amarelada, diminui a quantidade e desaparece entre 6 a 8 semanas. Não deve ter cheiro desagradável.

INVOLUÇÃO UTERINA

Após o parto, o útero pode ser facilmente palpável e seu fundo alcança a cicatriz umbilical. Regride progressivamente deixando de ser palpável no abdômen em torno de 2 semanas após o parto.

EPISIOTOMIA

É o nome dado ao corte realizado na região genital com o objetivo de ampliar a passagem para o bebê. É costurado imediatamente após o parto com pontos que caem espontaneamente. Geralmente, não são necessários curativos locais ou outros cuidados além da higiene. Logo após o parto pode ser colocada uma bolsa de gelo no local para aliviar o desconforto.

FUNÇÃO URINÁRIA

A primeira micção pós-parto deve ocorrer espontaneamente em até 8 horas. As micções não devem ser dolorosas e nos primeiros dias o volume é maior devido à eliminação da água retida pelo organismo durante a gravidez.

FUNÇÃO INTESTINAL

Nos primeiros dias pós-parto pode existir uma tendência a persistir a constipação intestinal que ocorre na gravidez. A evacuação também fica prejudicada pelo receio de dor na região anal, por isso a primeira evacuação após o parto pode demorar alguns dias, principalmente se foi realizada a lavagem intestinal antes do parto. Eventualmente remédios laxativos podem ser receitados. Na região anal, podem aparecer ou se agravarem as hemorróidas, necessitando de cuidados específicos.

ATIVIDADES FÍSICAS

Exercícios passivos de flexão e extensão dos pés, pernas e coxas, assim como massagens nessas regiões devem ser realizadas imediatamente após o parto, com a finalidade de ativar a circulação sanguínea. Nos partos em que foi aplicada somente a anestesia local a mulher pode levantar da cama assim que se sentir disposta. Quando foi empregada analgesia (raqui ou peridural) deve-se aguardar que termine o seu efeito, o que ocorre após algumas horas. Antes de levantar-se pela primeira vez, é prudente elevar ao máximo a cabeceira da cama e assim permanecer por alguns minutos. A seguir, permanecer sentada na beirada da cama com as pernas para fora, por alguns minutos, até poder levantar e caminhar, sempre auxiliada por outra pessoa, pois podem ocorrer tonturas. É importante manter uma postura correta, principalmente na hora de amamentar para evitar que ocorram dores nas costas.

ATIVIDADE SEXUAL

Pode ser iniciada logo após a completa cicatrização das regiões traumatizadas na dependência do desejo individual. Nas primeiras relações sexuais, a penetração deve ser mais cuidadosa, pois o revestimento da vagina está mais fino e menos lubrificado.

PLANEJAMENTO FAMILIAR

Para evitar ou espaçar os períodos de gravidez, é aconselhável o uso de um método anticoncepcional. Amamentar com mamadas freqüentes em torno de 3 em 3 horas evita a ovulação e, portanto, a gravidez até o quinto mês pós-parto. No entanto mesmo as mulheres que amamentam como aquelas que não o fazem devem discutir com seu médico o uso de um método anticoncepcional efetivo.

DEPRESSÃO PÓS-PARTO

É comum que, ao assumir uma nova identidade, a mulher se sinta insegura quanto às possibilidades de criar o filho, quanto ao sucesso da amamentação e às mudanças físicas pelas quais está passando. Ocorrem mudanças na sua rotina e nas suas outras atividades, sendo muitas vezes difícil para a mãe conciliar todas estas tarefas.

CONSULTA MÉDICA DE REVISÃO

Geralmente realizada algumas semanas após o parto, serve para o médico se assegurar de que as modificações que ocorreram nesse período são normais, avaliar a amamentação, indicar tratamento para queixas existentes e facilitar a discussão de outros assuntos.

sábado, 19 de março de 2011

Como recuperar a antiga forma !?!


Olhar-se no espelho não é uma tarefa fácil para quem acabou de ter um filho. Depois do parto, é normal a pele do abdômen ficar mais flácida e, às vezes, marcada pelas estrias. Pode acontecer também de o rosto ganhar algumas manchas, e as pernas, varizes. E, dependendo de como você se alimentou na gravidez, alguns quilos extras costumam dar as caras aqui e ali.
Nessa hora, o melhor a fazer é dar tempo ao tempo. Sem se desesperar, pense que você precisará de pelo menos entre seis e noves meses, ou mais, para recuperar as formas que tinha antes de engravidar. Ainda assim, é possível que algumas marcas continuem lá, principalmente na pele, embora já existam tratamentos para muitos desses casos. O importante é não ser tão exigente consigo mesma nesse período. Confira o que os especialistas têm a dizer sobre isso.
Durante a gravidez, principalmente nos dois trimestres finais dela, a mulher ganha em geral 8 a 10 kg. Qualquer coisa além dessa faixa significa riscos de desconforto, com peso, inchaço, diabetes gestacional e mal-estar geral. Logo depois do parto, perde-se até 6 kg entre o peso do bebê, a placenta, o líquido amniótico e a redução do inchaço. Os 2 a 4 kg restantes são reservas de gordura que podem ser utilizadas para suprir o aumento da demanda calórica do corpo para o período de amamentação, principalmente nos três primeiros meses pós-nascimento. Ou seja, a mãe precisa de mais energia para produzir leite. De qualquer forma, a perda de peso no período depois do parto varia de uma mulher para outra. Além de fatores individuais, como altura, metabolismo e herança dos pais, também interferem nesse processo a amamentação, que ajuda a queimar gorduras pelo dispêndio calórico, a alimentação e a atividade física.


Posso fazer dieta enquanto estiver amamentando? 

Não. A falta de nutrientes pode comprometer a produção de leite. O ideal é manter uma alimentação diária com duas a quatro frutas, de três a cinco porções de hortaliças (com exceção de tubérculos, como batata e mandioquinha), de sete a 11 porções de carboidratos, duas ou três porções de carnes, ovos e feijões e duas ou três porções de leite. Mas vale saber que amamentar faz você queimar mais calorias que o usual – entre 500 e mil calorias a mais. 

Quando posso voltar a me exercitar?

O retorno às atividades físicas depende da alta do obstetra. Ele vai levar em consideração o tipo de parto, cesárea ou vaginal, avaliar eventuais intercorrências, como perda anormal de sangue, e só então dar essa orientação. Em geral, atividades físicas de academias são liberadas 60 dias depois do parto. A alta para caminhadas e alongamentos pode acontecer antes, entre 30 e 40 dias. Mulheres que sempre fizeram atividade física têm mais facilidade para voltar a se exercitar. Agora, é importante ir com calma. Muito exercício pode comprometer a produção de leite. Lembre-se de que o foco nessa fase é cuidar da criança e não ganhar músculos. Atividades como ioga e hidroginástica nesse período também são muito bem-vindas. 

Minha barriga ficou flácida. E agora?

Isso é normal. Afinal, a pele ficou esticada por meses para acomodar o bebê e precisa de tempo para retomar sua forma original. O próprio útero também precisa de tempo para voltar à cavidade pélvica. Em geral, isso acontece em até 40 dias. Mães com outros filhos e mulheres que fizeram parto cesáreo têm de esperar um pouco mais. Nessa hora, a utilização da cinta ajuda no conforto ao andar, principalmente no parto cesáreo. Mas ela também interfere na circulação sanguínea local, o que pode não ser tão desejável. Portanto, use-a com parcimônia. O excesso de pele demora a sumir. A qualidade da pele, o tipo de cicatrização e as características da gravidez atenuam ou agravam esse processo. Por isso, é tão importante retomar um programa leve de atividade física assim que receber alta obstétrica, além de seguir uma dieta balanceada. Agora, se o excesso de pele não some, em geral porque a mulher já estava acima do peso ou engordou demais durante a gestação, há a opção da cirurgia plástica, obrigatoriamente depois do período de amamentação. Só avalie se vale mesmo a pena fazê-la porque, se a ideia for ter outros filhos, não compensa.  

As manchas na pele somem?

Em geral, as manchas surgem na segunda metade da gravidez. Elas marcam uma borboleta no rosto, escurecem a aureola dos seios, virilhas e axilas e desenham a linha nigra no abdômen. É um fenômeno provocado pelo desajuste hormonal durante a gestação, que aumenta a concentração de pigmentação escura nessas regiões e torna a pele mais sensível ao sol. Para evitá-las ou amenizá-las, a única medida possível é se proteger dos raios solares com cremes bloqueadores, roupas, chapéus e lugares sombreados. As manchas tendem a perder intensidade depois do parto. Em muitos casos, desaparecem com a volta da menstruação. Caso isso não ocorra, vale a pena procurar um dermatologista. Existem tratamentos eficazes com substâncias despigmentantes, como ácido retinoico e hidroquinona, e até aplicações de laser. Mas atenção: jamais use produtos cosméticos sem a orientação médica, alguns deles podem agravar o problema das manchas.

O que provoca tantas estrias? 

As estrias surgem em cerca de 90% das mulheres entre o sexto e o sétimo mês de gravidez. Elas atingem principalmente o abdômen e as mamas. Contribuem para o aparecimento de estrias a distensão muscular da barriga, os desajustes hormonais na gravidez, o ganho de peso e a propensão familiar. Embora muitas mulheres usem os clássicos óleos e cremes para tratá-las, não há nenhuma evidência científica de sua eficácia. Na verdade, não existem tratamentos com eficácia comprovada contra as estrias. Uma vez instaladas, elas vão sofrer sua evolução natural. É como uma fibra de tecido que se esgarça e não dá para costurar. Aqui o melhor a fazer, principalmente as mulheres com tendência a desenvolvê-las, é evitar o ganho excessivo de peso, comendo de forma saudável e fazendo exercícios físicos regulares. No período pós-parto, para amenizá-las, pode-se tentar algumas opções, como a aplicação de laser. 

Devo me preocupar com as varizes?

As varizes têm a ver com o aumento do volume sanguíneo durante a gestação e também com a dificuldade de circulação nas partes baixas do corpo provocada pela expansão do útero. Essa estagnação do sangue faz com que os vasos se dilatem, principalmente nas pernas e nas hemorroidas (ânus). Elas tendem a regredir a partir do nascimento do bebê. Caso isso não aconteça, há várias opções de tratamento, entre elas a aplicação de laser, que você pode experimentar após o período de amamentação. 

Se parar de amamentar, evito que meus seios murchem?

A amamentação não modifica significativamente o contorno dos seios. Existem outros fatores mais importantes para determinar a flacidez das mamas, como a ação de hormônios durante a gravidez, o ganho excessivo de peso e a própria idade avançada da mulher. Portanto, não deixe de dar o peito a seu filho com medo de que eles caiam. Até porque é possível reverter essa situação – depois dessa fase, obviamente. O tratamento tem de ser individualizado e, dependendo do resultado que se queira, há a opção de uma intervenção cirúrgica.

Por que meus cabelos estão caindo?

A queda de cabelos entre lactantes é conhecida como eflúvio telógeno pós-parto. Ele se caracteriza por uma intensa perda de fios capilares que começa entre o segundo e o quinto mês a partir do nascimento do bebê. Em geral, a queda de cabelos dura de um a cinco meses, podendo, em alguns casos, persistir por até 15 meses. Esse fenômeno decorre da ação hormonal durante a gravidez, que impede ou diminui a queda natural dos cabelos. Assim, no período pós-parto, com a retomada do ajuste hormonal, os fios que não caíram começam a despencar de uma vez. Algumas mulheres podem precisar de tratamento estético durante o período de queda de cabelos para disfarçar o problema. Mas atenção: converse com seu médico antes para ter certeza de que o tratamento não vai agravar em vez de atenuar o problema.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Como escolher a Cinta Pós-Parto (CINTA MODELADORA)

A barriguinha da mamãe ainda fica volumosa por algumas semanas após a chegada do neném porque o organismo precisa de um tempinho para que os órgãos voltem ao tamanho normal. É preciso paciência e disciplina para recuperar a forma física anterior.
Uma grande aliada das mulheres nesse momento são as cintas modeladoras. Elas comprimem todo o abdômen e proporcionam uma agradável sensação de bem-estar, conforto e segurança para a realização dos movimentos, principalmente para as mulheres que tiveram seus bebês por parto cesáreo.
Após algumas semanas a cinta começa a ficar frouxa pois a barriguinha estará bem menor. Nesses casos, a mamãe pode comprar um tamanho menor ou fazer um simples ajuste em uma costureira.
Existem vários modelos de cinta pós parto, mas o modelo Calcinha de Cintura Alta é o preferido pela maioria das mamães. 
O ideal é que a cinta – calcinha de cintura alta – tenha as seguintes características:
  1. Forro com tecido 100% algodão: a fim de evitar alergias a tecidos sintéticos;
  2. Abertura entre as pernas com colchetes: desse modo não é preciso retirar a cinta ao urinar ou trocar o absorvente, basta abrir e fechar;
  3. Colchetes e/ou zíper na lateral da barriga: nessa posição o fecho não incomoda a região da cesárea;
  4. Reforço frontal: para proporcionar maior resistência e segurança.
O modelo acima descrito pode ser encontrado em várias marcas. As marcas de cinta pós parto mais conhecidas e apreciadas pelas mamães são  My lady,  Yoga e De Millus.
Algumas mulheres optam pela cinta abdominal, principalmente ao dar a luz por parto normal. A maior vantagem desse modelo é a facilidade para colocar e retirar.
Converse com seu médico, com amigas e mamães experientes para saber suas opiniões sobre os vários modelos de cintas modeladoras.